Participação no QCon SP


QCon São Paulo
– O principal evento de arquitetos e desenvolvedores chega a América Latina. O QCon SP traz, dias 11 e 12 de setembro, ícones internacionais e nacionais de diversas áreas, com apresentações de alto nível técnico. Com sistemas cada vez mais complexos, o QCon aborda não apenas uma única tecnlogia ou aspecto: passa de Java, .NET e Rails até Arquitetura, Design, Cloud, Escalabilidade, Replicação, Cache e casos de sucesso. Serão dois dias com mais de 40 palestras de alto nível.

Eu estarei lá junto com o Gabriel Benz, que trabalha comigo na Giran, nós apresentaremos um case de sucesso relacionado ao nosso trabalho com a Wine.com.br, o maior e-commerce de bebidas da América Latina, projeto de inteira responsabilidade da equipe da Giran, desde o desenvolvimento do sistema em si até integrações com sistemas de terceiros e ambiente/servidores de produção.

O trabalho com a Wine é desafiador e muito interessante para todo o time, mesmo após 13 meses de trabalho contínuo ainda aprendemos muito, criamos muitas coisas novas, mudamos, e ainda temos muito a construir e realizar, muitos desejos e sonhos. A Wine deixou de ser apenas um cliente Giran e tornou-se um parceiro+amigo: transparência, sinceridade, dedicação e um time que trabalha com qualidade extrema, todos estes fatores foram essenciais para alcançarmos esta confiança e parceria.

Vamos falar rapidamente sobre essa parceria e forma de trabalho e vamos nos concentrar na parte técnica (a mais legal) do projeto, quem estiver na apresentação verá algumas coisas que estamos fazendo com Spring e Solr, com Apache, caches diversos, um pouco de Torque e OpenJPA, e muitos outros pontos interessantes da arquitetura tanto de software quanto de produção.

Eu estou, pessoalmente, tomado por um sentimento que mistura um pouco de felicidade, realização e reconhecimento, estou muito feliz com o trabalho na Giran, com os clientes e projetos e principal com a equipe que estou trabalhando, são todos ‘excepcionais’ (literalmente). E claro, muito ansioso pelo evento e pela apresentação, parece até a minha palestra!

Não peça feedback, obtenha-o

Todo grande líder sabe que o feedback sincero daqueles que estão à sua volta é uma das principais ferramentas para melhoria e evolução de seu trabalho e de seu papel como líder. Receber e saber processar as críticas é fundamental para aprender e melhorar como líder, quando o feedback é um elogio é ainda melhor, nada mais gostoso do que ter a certeza que você está no caminho certo.

Mas há um grande dilema: Como consigo o feedback sincero dos membros do meu time?

A resposta parece simples, afinal, não bastaria apenas perguntar? Bom, é quase por aí, mas deve-se tomar muito cuidado com o tipo de pergunta a se fazer.

A primeira regra que deve-se ter consciência é que nunca será possível conseguir feedback sincero com perguntas idiotas. Uma pergunta idiota geralmente é uma pergunta da qual você não quer ouvir a resposta, ou uma pergunta que você espera ouvir aquilo que você quer ou, até mesmo, uma pergunta cuja resposta é óbvia.

Pergunta idiota: No meio de um jogo de futebol, pergunta-se para a árbitro: Você está ocupado?

Qualquer ser vivo pensante saberá a resposta do árbitro. Se a pergunta é idiota a resposta é tola.

Isso não significa que a pessoa não queira te dar feedback, mas que há outras maneiras mais eficazes de se conseguir feedback. Não faça uma solicitação em forma de ordem pergunta direta.

Lembre-se sempre destas palavras pois elas serão a chave para o seu sucesso como líder de qualquer time em qualquer área ou empresa, especialmente para se obter feedback sincero e colaboração das pessoas. Estas são as palavras mais poderosas que existem para obter cooperação: “Eu preciso de”. Essas simples palavras são capazes de mágicas e feitos surpreendentes.

Pedir feedback não significa que você irá consegui-lo, especialmente se o pedido começar com “eu quero”. Quando você diz a alguém de seu time que você “quer” algo, a primeira coisa que essa pessoa pensa é: “ah, claro, todos queremos algo que não podemos ter”. Mas se você começa com “Eu preciso de”, significa que você pensou sobre o que é necessário para alcançar o que você está pedindo e, para tal, precisa da ajuda desta pessoa. É incrível como as pessoas adoram sentir-se necessárias, saber que podem ajudar com algo, isso faz toda a diferença entre escutar uma resposta tola e conseguir um feedback sincero.

Aprendendo a obter feedback: Preciso de feedback específico sobre meu plano para que a próxima iteração dê certo.

Simples e indolor, certamente você terá muito a ouvir e aprender.

Um líder é qualquer pessoa que possa lhe dar apoio e orientação necessárias para alcançar seu objetivo. Às vezes o seu maior desafio como líder é saber onde e quando cada pessoa do seu time executará este papel, e cabe a você conseguir obter o feedback necessário destas pessoas.

As pessoas pedem demissão de seus chefes, não das empresas

Gerência não é liderança ou liderança não é gerência? Bom, o que importa a saber é que uma, definitivamente não é igual a outra. Se você não concordou com esta sentença certamente você é gerente =)

Infelizmente já vi muitos profissionais donos de diplomas, certificações e títulos vistosos importantes que só se preocupam em administrar, e não em liderar. Que se preocupam mais com os processos e esquecem das pessoas. Profissionais assim só se preocupam em manter a ordem e o controle, deixando em segundo ou terceiro plano coisas como: qualidade do trabalho, qualidade do ambiente de trabalho, convivência entre as pessoas e muitos outros aspectos sociais.

Na maioria das vezes as pessoas que estão sendo administradas por este tipo pedem demissão de seu chefe, isso mesmo, não pedem demissão da empresa, mas sim do chefe. Estão, de certa forma, dizendo basta à um gerente ineficaz ou incompetente.

Liderar é servir. Liderança está longe de ser uma forma de comando e controle, um líder não controla as pessoas, um líder deve favorecer a criação de um ambiente para que as pessoas criem, evoluam e tomem decisões por elas mesmas sem medo de serem repreendidas ou podadas, o líder deve inspirar confiança. Liderar significa conquistar as pessoas e envolve-las para que coloquem toda sua criatividade, emoção e coração para a realização de um objetivo em comum.

Liderar não é necessariamente o papel do seu chefe. Não é preciso ser chefe ou hierarquicamente superior para ser um líder e influenciar as outras pessoas a terem mais empenho e dedicação. Liderança é a capacidade de influenciarmos as outras pessoas para um bem comum.

Se você está disposto a se tornar ou melhorar como líder, lembre-se que precisa estar mais disposto ainda a mudar e aceitar mudanças. É impossível evoluir e melhorar sem mudar, seria loucura esperar um resultado diferente fazendo a mesma coisa de sempre. Você está disposto a mudar?

É muito fácil responder que sim, que se está disposto a mudar, mas a prática é muito difícil. Conseguir sair do seu pequeno universo, sua zona de conforto e entrar num mundo completamente novo e desconfortável é um desafio enorme e requer muita força de vontade e dedicação. Um líder não nasce líder, um líder se faz com muita dedicação, sinceridade, honestidade e força de vontade.

Lembre-se sempre: Gerência é o que fazemos, liderança é quem somos!

Será que você tem sido um bom líder? Olhe a sua volta, veja como estão as pessoas que você liderou, estão bem? Evoluíram e cresceram? Se tornaram pessoas ou profissionais melhores? Ou será que pediram demissão de você? Você saberá o resultado da sua avaliação rapidinho.

Estudar é uma obrigação. Evoluir, consequência

Eu demorei, mas aprendi que criticar diretamente não é a melhor forma para se cativar as pessoas, ainda estou tentando praticar de forma mais eficaz, é difícil, muito difícil, mas funciona. Contudo, existem situações onde a crítica é inevitável, infelizmente existem e nós precisamos estar sempre preparados para elas – tanto para criticar quanto para receber uma crítica. Mas fazer uma crítica sem motivo ou razão e, principalmente, sem um conhecimento sólido que dê credibilidade à esta crítica é, no melhor dos casos, desprezível.

O pior é que ultimamente com tanta mídia gratuita por aí eu tenho notado muita gente se empolgando e embarcando na onda de “crítico matador”, e simplesmente querendo fazer o papel do grande sábio e conhecedor de todos os assuntos, criticando a tudo e a todos sem o menor pudor – e na maioria das vezes, sem a menor autoridade para tal.

Alguns pensam que girando a metralhadora e disparando críticas para todos os lados serão mais respeitados, ou sair logo criticando com todas as forças algo novo e recém lançado é um grande negócio para auto-promoção e até mesmo que a crítica é a melhor forma de “falar que sabe tudo do assunto”.

Mas assim como a síndrome do seniorismo, onde muita gente se tornou consultor senior de negócios após 1 ano de estágio, a síndrome do criticismo está se alastrando rapidamente. Hoje em dia todo mundo acha bonito criticar, todo mundo acha bonito fala mal, chamar o código alheio de porcaria (adoraram fazer isso com o twitter, recentemente) e por aí vai. E o pior, o que está alimentando essa nova síndrome é o comportamento da maioria que tem respeitado e tem até sentido uma pontinha de medo de quem adora criticar tanto.

É muito fácil criticar, aliás, qualquer idiota pode criticar, condenar e queixar-se – e a maioria dos idiotas faz isso. Por vezes é muito mais simples e não requer esforço e nem conhecimento, basta disparar qualquer asneira e pronto. HEI! Pessoal, acordem!

Já do outro lado nem é preciso ser conhecedor do assunto criticado para entender a crítica, afinal, célebres frases como: “- Odeio o framework X”, “- A API de fulano é horrível, deplorável” e “- O serviço do João é cheio de bugs”, são muito fáceis de serem compreendidas e são ótimas para causar uma má interpretação do assunto. Mas eu me pergunto, por que a pessoa odeia o tal framework, será por algum motivo que justifique a crítica ou seria apenas porque antes da síndrome do criticismo esta pessoa já passou pela síndrome do seniorismo e agora além de não saber a ferramenta ainda a crítica. Ou por que a API do fulano de tal é tão ruim, não seria por que a API é REST e o crítico só sabe fazer integrações usando stored procedures? Ou quais seriam os tais bugs no serviço do João, será que existem de fato?

Eu não quero que este post seja visto como uma crítica aos críticos, não é. De certa forma estou usando este espaço e escrevendo sobre isso exatamente aqui no meu blog pois tenho visto que muitos amigos e pessoas próximas que mantenho contato estão sofrendo de tal síndrome do criticismo. E isso é muito mais do que simplesmente chato, é frustrante.

A intenção é dar uma dica: estudem; estudem, ESTUDEM SEMPRE! Saibam ser humildes, tenham respeito pelo próximo e aprendam a admirar o trabalhos dos outros. Você será verdadeiramente respeitado e admirado ao dizer “- Parabéns pela sua implementação, sua idéia para resolver aquele problema foi ótima” do que criticando sem conhecer por pura falta de vontade e empenho em aprender, criticar de forma irresponsável somente vai trazer respeito e admiração de outros irresponsáveis e alienados.

Um exemplo simples e clássico

Eu estudei por muitos anos (há muito tempo atrás) seguidos e tive cerca de 4 anos de experiência profissional com Struts 1.x e até hoje penso duas vezes antes de formular uma crítica a este velho conhecido e tão calejado framework. Tenho consciência que não sei sobre todos os detalhes do Struts e que posso ter compreendido ou até utilizado de forma errada um ou outro recurso, por isso sempre penso se sou a pessoa mais adequada para aquilo, principalmente quando estou inserido num cenário que sei que a minha opinião, por exemplo, poderá repercutir ou influenciar a opinião de outras pessoas. É preciso ter humildade para reconhecer que não se sabe tudo e responsabilidade para criticar.

Mas mesmo assim eu escuto/leio muita coisa ruim do Struts que vem de pessoas que estão começando a aprender JSF sem nunca ter tido qualquer experiência com outra ferramenta/framework antes, que credibilidade dar a pessoas assim? Que credibilidade dar a uma pessoa que desdenha do código alheio sem nunca te-lo visto?

Responsabilidade, humildade e maturidade devem estar sempre juntas para te ajudar a manter-se em seu lugar e saber quando e como expor a sua opinião.

Resumo do I Encontro Agile-ES

Hoje foi realizado o primeiro encontro do grupo Agile-ES, recentemente criado em Vitória, capital do Espírito Santo. O encontro foi realizado graças ao apoio da UVV, que tem sido uma grande parceria nas atividades de diversos grupos locais.

Quando reservamos o anfiteatro da instituição, inicialmente tivemos um pouco de medo, afinal são quase 200 lugares disponíveis. Mas com apenas uma semana divulgação (sim, foi muito em cima da hora) e sem utilizar nenhum canal a não ser os meios online, chegamos a incrível marca de 153 inscritos, praticamente a capacidade máxima do anfiteatro.

Ficamos um pouco preocupados no início, afinal este é um grupo que sobrevive através de trabalho voluntário e por se tratar de um primeiro encontro não conseguimos tanto apoio como gostaríamos, até mesmo pelo pouco tempo disponível, ou seja, não teríamos meios de oferecer um coffee-break adequado, material de inscrição, etc. Mas temos o que é o mais necessário: vontade, disposição e coragem para colocar a cara a tapas. Então seguimos firmes.

Hoje começamos o dia bem cedo e por mais incrível que pareça, muita gente chegou cedo e alguns minutos antes do horário previsto para iniciar as atividades o anfiteatro já estava quase lotado, tivemos 85 participantes presentes, uma ótima marca para a inauguração do grupo. O evento contou com uma apresentação minha sobre desenvolvimento ágil com Scrum e uma apresentação do Alisson Vale sobre Lean e Kanban.

A minha apresentação já está disponível no slideshare e agora aqui no blog também. Em breve o Alisson disponibilizará a apresentação dele também.


Para os membros do Agile-ES, em nome do grupo eu gostaria de dizer um MUITO OBRIGADO a todos, por terem participado, por terem acreditado no grupo, enfim, valeu mesmo! Em breve será enviado um questionário de avaliação para os membros que compareceram ao evento.

E nós já estamos preparando outras atividades, temos uma grande surpresa caminhando para ser realizada onde traremos muito mais sobre agile para o nosso estado.